sábado, 31 de julho de 2010

Dilma lidera e abre vantagem na pesquisa Ibope

Mais uma pesquisa eleitoral mostra a candidata Dilma Rousseff como a preferida do eleitorado. Contratado pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo, o Ibope divulgou hoje uma pesquisa que aponta Dilma com 39% das intenções de voto, contra 34% do candidato da oposição José Serra. Marina Silva, do PV, tem 7%. Segundo o Ibope, 12% do eleitorado ainda estão indecisos. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais.

Num possível segundo turno entre Dilma e o tucano, ela teria seis pontos de vantagem. A candidata é citada por 46% dos entrevistados, contra 40% do adversário. O Ibope realizou 2.506 entrevistas em 174 municípios de todo o País, entre os dias 26 e 29 de julho.

No levantamento anterior do Ibope, Dilma e o candidato tucano estavam empatados com 36%. Marina tinha 8% das citações. A pesquisa também apontava empate entre os dois numa disputa de segundo turno, com 43%.

Na semana passada, o Instituto Vox Populi já havia mostrado a preferência do eleitorado por Dilma. A candidata petista liderava com 41%, contra 33% do adversário. Dilma está à frente nas preferências de acordo com três institutos (Vox Populi, Sensus e Ibope) e empatada em apenas um (Datafolha).

O Ibope também divulgou a avaliação da população sobre o governo Lula. A pesquisa mostra que 77% dos entrevistados consideram a gestão petista ótima ou boa. Outros 18% disseram que o governo é regular. Só 4% consideraram o governo ruim, e 1% não respondeu.

Governadores

No Rio de Janeiro, o governador Sérgio Cabral lidera as pesquisas em busca da sua reeleição. O peemedebista tem 58% das intenções de voto, contra 14% do deputado Fernando Gabeira (PV). Eduardo Serra, do PCB, é citado por 2% dos eleitores. A margem de erro é de três pontos percentuais.

O ex-ministro das Comunicações, o senador Hélio Costa (PMDB), lidera com folga a pesquisa em Minas Gerais. Ele tem 39% das intenções de voto, contra 21% do segundo colocado, o governador Antônio Anastasia (PSDB). Vanessa Portugal, do PSTU, é lembrada por 2% do eleitorado. Segundo o levantamento, 25% dos mineiros estão indecisos.

Comprovando seus altos índices de aprovação, o governador Eduardo Campos, do PSB, lidera as pesquisas com 60% das intenções de voto. O candidato de oposição a Campos e Dilma, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), está em segundo: 24%. A margem de erro é de dois pontos percentuais. E 8% disseram estar indecisos.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

No sábado, todos ao Calçadão para ajudar na construção do nosso grande Brasil

O PT de Santiago prepara grande movimento no Centro de Santiago. O ato será a partir das 9h45 deste sábado, 31, com saída em frente ao Banrisul. Candidatos, militantes e simpatizantes vão fazer caminhada pelo Calçadão. A idéia é conversar com a comunidade, apresentar e ouvir propostas para que possamos dar continuidade ao projeto que, com Lula na Presidência da República, tornou o Brasil mais justo e uma das maiores potências mundiais. É importante que essa atividade de amanhã seja divulgada de companheiro a companhairo, tornando cada vez mais forte a empreitada para a eleição de Dilma presidente, Tarso governador e Paim de novo senador. Portanto, neste sábado, todos ao Centro. A participação de todos é condição indispensável para a realização de um projeto de país que não pode parar de se construir.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Tarso lidera nova pesquisa Vox Populi

O candidato da Unidade Popular pelo Rio Grande lidera a mais recente pesquisa de intenção de votos, realizada pelo Instituto Vox Populi e divulgada nesta quarta-eira (28) à noite pela Rede Bandeirantes. Segundo o levantamento, Tarso Genro tem 34% das intenções de voto, José Fogaça (PMDB) 28%, Yeda Crusius (PSDB) 12% e Pedro Ruas (PSol) 1%.

Tarso também lidera a pesquisa espontânea com 17%, seguido por Fogaça (15%), e apresenta desempenho melhor do que os adversários em praticamente todas as regiões do Estado, à exceção dos municípios médios. Em Porto Alegre, o petista tem 15 pontos percentuais a mais do que o peemedebista: 37% a 22%. Ambos governaram a cidade por duas vezes.

Yeda acumula o maior índice de rejeição entre todos os postulantes ao governo: 39%.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Vox Populi: Dilma dispara e abre 8 pontos sobre Serra no 1º e no 2º turnos

A pesquisa eleitoral do Instituto Vox Populi, contratada e divulgada hoje (23) pela Band e pelo Portal IG, mostra mais uma vez a liderança da candidata do PT ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff. Dessa vez, a petista tem 8 pontos percentuais de vantagem em relação ao segundo colocado, José Serra (PSDB).

O levantamento aponta Dilma com 41% das intenções de voto, contra 33% do tucano. Marina Silva, candidata do PV, tem 8%. Na sondagem anterior, divulgada no dia 29 de junho e que incluía 11 nomes, Dilma tinha 40% contra 35% de Serra e 8% de Marina.

O Vox Populi aponta ainda que os demais candidatos somam 1% da intenção de votos. Os votos brancos e nulos chegam a 4%. E 13% dos entrevistados disseram que ainda estão indecisos.

Esse foi o primeiro levantamento desde a oficialização das candidaturas junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O instituto ouviu 3 mil eleitores nesta semana, e a margem de erro é de 1,8 ponto percentual.

Voto espontâneo

Na pesquisa espontânea, quando o entrevistado não recebe uma lista para escolher o candidato preferido, Dilma também lidera. A petista tem 28%, contra 21% do candidato do PSDB e 5% de Marina. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo sem estar concorrendo, tem 4% das intenções de voto.

A rejeição do candidato tucano também é a maior entre os concorrentes: 24%. A de Dilma é a menor e ficou em 17%.

Segundo turno

Numa possível disputa entre Dilma e o candidato tucano no segundo turno, a candidata do PT também venceria segundo o levantamento. Dilma teria 46% das intenções de voto e Serra apenas 38%.

A candidata que representa a continuidade do governo Lula tem o melhor desempenho na região Nordeste, onde abre 30 pontos de vantagem em relação ao concorrente da oposição (54% a 24%). O tucano só leva vantagem na região Sul, onde a pesquisa aponta uma vantagem de 4 pontos em relação à Dilma (39% a 35%).

Na região Sudeste, onde se concentra o maior eleitorado do país, há um empate técnico. O tucano tem 36% da intenção de votos, e Dilma está com 34%.

A petista lidera tanto entre os homens quanto entre as mulheres. Ela tem 43% das intenções do eleitorado masculino contra 34% de Serra e 7% de Marina. No eleitorado feminino, Dilma tem 38%, o tucano 32% e a verde 9%. Dilma também é a preferida em todas as faixas e níveis de ensino.

sábado, 17 de julho de 2010

Paim na Internet

Paulo Paim está mais uma vez em campanha, para seguir defendendo os interesses do nosso Rio Grande do Sul no Senado. Para ficar por dentro de sua trajetória no Congresso Nacional, informações sobre sua campanha e propostas de Paim, basta acessar o site http://www.soupaimsenador131.com.br/.

domingo, 11 de julho de 2010

Dilma promete diminuir contribuições previdenciárias das empresas


Presidenciável do PT critica “situação perversa” que faz com que empresas que empregam mais paguem mais tributos

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, participou na manhã desta sexta-feira (9) de uma entrevista à Rádio Tupi, no Rio de Janeiro. Além de apresentar promessas de governo, a petista falou sobre o clima da campanha eleitoral, que começou oficialmente no último dia 6. Ela reconheceu que errou ao não ler o programa de governo elaborado por seu partido, entregue ao TSE após mudanças impostas pelo PMDB. Ela também anunciou que pretende desonerar a folha salarial reduzindo a incidência das contribuições previdenciárias proporcionalmente ao número de empregados. Segundo ela, quem empregar mais vai pagar menos.

Ao comentar sobre o patrimônio de R$1,3 milhão que declarou ter ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dilma afirmou que não pertence a uma das famílias mais ricas de Minas Gerais, onde cresceu, e que foi criada em uma família de classe média.

Abaixo, você acompanha os principais trechos da entrevista.

Escolas e ensino profissionalizante - "De 2003 a 2019, o governo do presidente Lula terá entregado 214 novas escolas. Já tem 136. Construímos em oito anos mais do que foi construído em 100 anos. Mas ainda é pouco. Com essas escolas, teremos 250 mil vagas. Nossa proposta é dobrar o número de vagas até 2014".

Bolsa Família - "Para nós, programas sociais não são um anexo, um apêndice. É o centro da nossa política. Hoje a Bolsa Família atende a quase 12 milhões de famílias. Eu pretendo ampliar para tantas famílias quanto forem necessárias. Mas é preciso cadastrar, tem todo um processo de cadastramento por meio de municípios e da Caixa Econômica Federal. E as famílias precisam colocar as crianças na escola, e manter a frequência. As mães ainda precisam vacinar seus filhos. Então, São Paulo é um caso, a prefeitura não cadastrou. No Rio, em contrapartida, temos quase 100% de cobertura do programa.

SUS - "Não sei explicar por que até hoje não temos o cartão SUS. É melhor perguntar para um carioca, que é o ministro Temporão (da Saúde). O que posso dizer é que eu sou a favor do cartão, porque ele garante melhor transparência, traz o histórico dos últimos exames das pessoas, é fundamental para a gestão. Eu vou implantar".

Copa 2014 e Olimpíada 2016 - "Foi uma imensa conquista. As transformações começam por um programa de mobilidade social. No Rio, por exemplo, estamos investindo no deslocamento do aeroporto (internacional) para os hotéis, e também em obras para a população ter acesso aos estádios. Mas temos obras no Rio e em todas as cidades que vão sediar a Copa. Tem ainda a parceria do BNDES para financiar as obras nos estádios. E o BNDES também está financiando recursos para a reforma e construção de novos hotéis".

Crédito - "Ampliamos o crédito. Antes do governo do presidente Lula, o crédito no Brasil era de R$ 400 milhões. Hoje é de R$ 1,4 trilhão. Antes era direcionado para privilegiados, agora, não. Aumentou para os agricultores, para as donas de casa e para a indústria também. Em 2008, quando a crise estourou mundo afora, o Brasil crescia com distribuição de renda. Então, com a falta de crédito que a crise gerou, nós tivemos o cuidado de colocar crédito no país. Os nossos bancos públicos, o BNDES, a CEF, o BB, o Banco do Nordeste e de Amazônia colocaram dinheiro no setor privado para que a gente pudesse ser o último país a entrar na crise e o primeiro a sair. E fomos o primeiro a sair da crise".

Empregos - "Ano passado, em meio à crise, nós geramos quase um milhão de empregos e este ano vamos chegar a mais de dois milhões. O total desde o início do governo do presidente Lula será perto de 14 milhões, se é que a gente não vai passar desse número, porque já estamos em 13, 2 milhões de empregos".

Empresas de porte internacional - "Não adiante ir para o mercado internacional com petroquímica pequena. Não fizemos fusões para garantir que o Brasil tivesse empresa de porte internacional e padrão global. Tem gente que olha o Brasil e pensa um Brasil pequeno. Hoje é um país com 190 milhões e tem que ter uma política de desenvolvimento para esses 190 milhões".

Visão pequena - "Sistematicamente tem gente que faz a política do quanto pior, melhor. Na hora em que a crise bateu forte, o presidente Lula falou que ia ser marolinha, e não um tsunami. E no Brasil não foi um Tsunami. Tem gente que aposta sempre contra o país, acredita que nós não vamos dar conta. Uma das características do governo presidente Lula, e do meu governo, é que a gente acredita que só se faz um país quanto mais acreditar e ousar. Se, em 2003, alguém te falasse que ia pagar dívida externa, quitar a dívida com FMI e acumular US$ 253 bilhões de reserva, você não acreditaria, porque nós passamos 20 anos falando "Fora FMI", mas não conseguiram tirar o FMI. Nós não só pagamos ao fundo, como hoje emprestamos para o FMI. Tem gente que diz que é absurdo fazer trem de alta velocidade ligando o Rio de Janeiro a São Paulo. Tem cidades de menor porte pelo mundo que fizeram, por que nós não podemos fazer? Porque é uma visão pequena! Esse trem vai criar áreas de desenvolvimento e mobilidade, de desconcentração habitacional, e ao mesmo tempo vai permitir que uma pessoa more fora do Rio e trabalhe no Rio. E, além do mais, se não profissionalizar o estado, contratar professor, médicos, agentes de saúde, merendeiras para escolas, você não terá um estado com condições de executar aquilo que ele é obrigado a fazer".

Plano de governo - "O PT fez um congresso em fevereiro e aprovou uma proposta. Nós fizemos, em cima dessa proposta, as correções que a campanha achava que precisaria fazer. Construímos um programa provisório até que todos os partidos mandem suas contribuições que serão integradas ao programa final. Quando fomos registrar a chapa no TSE era necessário apresentar os documentos. Até o dia do registro quem coordena a campanha é o partido. O que fizeram? Pegaram toda a documentação e me enviaram. Disseram-me que estava tudo pronto, como o combinado. Eu não assinei, porque não tem documento a ser assinado. Eu rubriquei páginas. Eu não achei que era o de fevereiro. Foi um erro. Quem acha que não erra é um presunçoso. Quando errarmos, temos de falar que foi um erro e tomar providências para não errar outra vez. Os meus adversários, aliás, "o" meu adversário, sistematicamente erra. Por exemplo... Não vou dar exemplo, porque não é minha função".

Desonerar folha salarial - "Vamos fazer por meio das contribuições previdenciárias. Qual é o problema da folha salarial? No Brasil temos uma situação perversa, quem emprega mais, paga mais tributo. O que propomos é não deixar que isso ocorra. Vamos diminuir incidência de contribuições previdenciárias proporcionalmente ao número de empregados. Vai incidir na previdência, mas ao mesmo tempo amplia a base de contratação. No médio prazo, não pode desonerar zero, porque quebra a Previdência, mas estudos apontam que haverá uma base maior de contratação. Até que isso ocorra é necessário que o Tesouro Nacional reponha essa diferença".

Endividamento público - "Vem diminuindo. A dívida líquida sobre PIB era de 60%. Nós reduzimos. Agora ela está em 42% e diminuindo. Toda nossa projeção é de queda sistemática do endividamento público. Inclusive, deixamos pronto o PAC 2, que prevê creches, UPAs 24h, e essa previsão está baseada no fato de que estamos reduzindo endividamento".

Segurança pública - "Eu acho que tem que aumentar o salário dos delegados. Acho que estado só vai combater direito o crime organizado se pagar bem seus agentes de segurança pública, inclusive os penitenciários. Fizemos isso no plano federal, com a Polícia Federal. Não vou falar do salário dos policiais federais porque compromete a questão estadual. No plano federal, fizemos a Bolsa Formação: damos R$ 400 aos policiais dos estados que queiram se formar".

Vida abastada - "As pessoas fantasiam muito. Meu pai era engenheiro búlgaro, morreu quando eu tinha 14 anos. Minha família não era a das mais ricas de Minas Gerais, de jeito nenhum. Fui criada pela minha mãe, que vem de uma família classe média baixa. Não tivemos grandes necessidades, nem grandes luxos. Fui de uma família de classe média, mas eu não teria problema de ser rica. Não acho que a sensibilidade social das pessoas deriva da origem do que aconteceu com elas. Vi que tinha pessoas carentes e convivia com elas. Essa situação de desigualdade, quando a gente é jovem, é uma imensa indignação. Essa sensibilidade se adquire porque você vê com maior nitidez o mundo que te cerca. Eu vi o mundo que me cercava com bastante nitidez, e acho que participei de todas as tentativas de mudar o país".

sábado, 3 de julho de 2010

O gol de Dunga

Por Juçara Dutra Vieira*

O recente episódio envolvendo a Rede Globo e o técnico da seleção brasileira, Dunga, levou-me a reler um livro do Pedrinho Guareschi sobre comunicação e poder1 . Lembro de tê-lo recomendado a meus alunos dos cursos de Letras e de Pedagogia, ainda nos anos 1980. Pedrinho relata que a prodigiosa ascensão do conglomerado está associada ao respaldo financeiro do grupo americano Time-Life, nos anos 1960. O acordo chegou a ser objeto de uma CPI, que concluiu pela sua inconstitucionalidade. No entanto, o presidente Castello Branco, ao invés de cassar a concessão, concedeu noventa dias de prazo para que a emissora regularizasse a situação... “Não houve quem pudesse segurar, desde então, a Vênus Platinada”, diz Guareschi. (1985, p. 47).

A Globo foi fiel à ditadura e só se desapegou da mesma quando o movimento pela Diretas Já ecoava por todo o Brasil, levando estudantes, intelectuais, sindicalistas, políticos, enfim, parte importante da sociedade brasileira às ruas, reivindicando a democratização do país. O processo desembocou nas eleições diretas de 1989, com Lula e Collor disputando a presidência. O que fez a Globo? Alavancou a candidatura do “caçador de marajás”, tripudiou sobre os funcionários públicos e preparou-se para apoiar a privatização do patrimônio brasileiro. Collor não resistiu à crescente politização da sociedade e renunciou para não ser cassado, mas a Globo teve a satisfação de apoiar o presidente seguinte e seu projeto privatizante.

Contra todo o esforço das elites brasileiras, Lula chegou ao poder. Foi quase um deboche para os donos da comunicação. Wiliam Bonner deu-se ao desplante de puxar as orelhas do candidato em um debate eleitoral promovido pela emissora. A Vênus Platinada estava vingada! Mais tarde, o apresentador desculpou-se, porém já cumprira seu papel: externar o ressentimento de classe contra o trabalhador brasileiro que ousara tornar um dos seus nada mais nada menos que presidente da república.

O Governo Lula não arriscou ou avaliou que não teria sustentação política para enfrentar a poderosa Globo. Assim, ela teve renovada a concessão que lhe permite expandir e consolidar seu império. Aí, nesse cenário em que reina absoluta, aparece um bronco para dar bronca (com a licença do trocadilho). Logo no ambiente da Copa do Mundo de futebol! Não sei se Dunga tem a dimensão do que fez, ao recusar a entrevista “exclusiva” para a rede Globo. Possivelmente, não tenha as mesmas motivações ideológicas de milhares de brasileiros que o aplaudiram. Não importa. Pôs as coisas no seu devido lugar. Foi o gol político da Copa.

Obs.: Para quem tiver tempo e curiosidade, além do livro do Guareschi, Juçara recomenda a leitura das publicações de Vito Gianotti (escreve sobre comunicação e sindicalismo), bem como de alguns livros mais antigos:

PINTO, Virgílio Noya. Comunicação e Cultura Brasileira. São Paulo: Ática, 1986.

CAPARELLI, Sérgio. Comunicação de massa sem massa. São Paulo: Cortez, 1980.

GUARESCHI, Pedrinho A. Comunicação e Poder – a presença e o papel dos meios de comunicação de massa estrangeiros na América Latina. 5 ed., Petrópolis: Vozes, 1985.

*Juçara Dutra Vieira é professora, ex-presidente do CPERS e, hoje, faz parte da direção da CNTE e é vice-presidente da Internacional da Educação - órgao vinculado à ONU que representa sindicatos de educadores de 140 países.