domingo, 26 de junho de 2011

Investimentos prometem eliminar risco de faltar água em Santiago



A unidade da Corsan em Santiago passou os oito anos dos últimos dois governos gaúchos praticamente sem investimentos. Segundo o gerente Rubem Nunes de Lima (foto), nomeado para o cargo no último 1º de fevereiro, o período de Yeda Crusius no comando do RS chegou ao absurdo, com investimento zero na Corsan santiaguense. Tal foi a incabível falta de planejamento de Germano Rigotto e Yeda frente ao crescente consumo de água, que o fornecimento chegou a estar ameaçado nas partes altas, principalmente nos períodos de chuva escassa. Porém, é com determinação que o gerente Rubem espera em no máximo três anos sanar todos os riscos de falta d’água, uma vez que o Governo Tarso já autorizou as obras necessárias aos santiaguenses. Veja a seguir como a falta de investimento dos governos anteriores ameaçou a água no município e como os problemas estão sendo enfrentados.

A origem do problema

Como ocorre em vários segmentos, o consumo de água também aumentou consideravelmente, acompanhando a expansão habitacional no município. Rubem explica que a produção máxima é de 140 litros por segundo. Só que são necessários 180 litros por segundo.

Motores engessados

O gerente explica que há uma nova casa de bombas em Santiago com três grupos de motor, o que está disponível há mais de quatro anos. Entretanto, nada foi posto em funcionamento por faltar dinheiro para a conclusão da adutora e ampliação da estação de tratamento.

Obras vão começar

Entre o risco de faltar água e superado o abandono que caracterizou as gestões passadas, Rubem apresenta boas notícias. O Governo Tarso já fez a licitação e logo as obras vão começar, o que deverá ser concluído daqui a dois ou três anos. Mas para que até lá não haja surpresas, Rubem foi atrás e garantiu que sejam colocados três filtros na estação de tratamento. “A direção estadual da empresa prometeu a instalação desses filtros, os quais vão assegurar, em caráter provisório, os 40 litros por segundo que estão faltando”, anuncia o gerente Rubem.

Investimentos e empregos

Além de aprimorar a estrutura da Corsan, os mais de R$ 7 milhões que virão para as obras de abastecimento d’água vão gerar muitos empregos no município, pois as empresas pretendem utilizar mão de obra local. O gerente frisa ainda que todo esse dinheiro também vai contemplar a troca da tubulação de fibrocimento deteriorada pela de tubos de PVC. “Minha preocupação principal é com o abastecimento, para que não falte água em nenhum lar santiaguense”, conclui Rubem.

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